Renunciei a mais uma dose de Montilla. Montei no
magro cavalo e danei-me pelo mundo... Busquei a sombra de uma frondosa e
solitária árvore, subi, depois, a encosta íngreme , rochosa e atirei-me
ao mar bravio que me observava indiferentemente. Renunciei à culpa
ontológica que me perseguia. Tive a breve sensação de que, como Ícaro,
voava, voava, rumo ao desconhecido. (Publicado no Grupo "Curta Escritos, do Facebook, em 7-março-205)
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